Tuesday, November 29, 2005

à noite (última prancha)


Guião:
Gosto das minhas botas, habituadas a calcorrear as ruas perdidas da cidade. Botas vagabundas que não gostam de estar paradas e conhecem os caminhos de noite e nesta, trouxeram-me a este jardim e a moleza a este banco.
O pensamento dispersa-se, até olhar para o relógio e ver que são duas da manhã.
Levantei-me para regressar a casa. De manhã outro dia de trabalho me esperava no escritório.
Talvez amanhã, em sinal de liberdade, a marca das minhas botas se note ainda junto ao banco de jardim.
FIM

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